Quando falamos em sistemas de climatização eficientes, é impossível ignorar a importância dos sensores no controle e no desempenho do equipamento. Entre os principais, os Sensores de Temperatura, Pressão e Umidade cumprem papéis fundamentais para o funcionamento correto do ar-condicionado. Esses componentes são os responsáveis por fornecer informações precisas para o sistema de controle, garantindo que o aparelho opere dentro das faixas ideais e com máxima eficiência energética.
Aqui no Blog da WebArCondicionado, vamos falar sobre como cada tipo de sensor atua na prática, como identificá-los, seus possíveis defeitos e o que o técnico precisa saber para diagnosticar falhas com segurança e precisão.
O Papel dos Sensores de Temperatura, Pressão e Umidade
Os sensores são os “olhos” do sistema. Sem eles, a unidade de controle eletrônico (UCE) operaria às cegas, sem parâmetros para manter a climatização adequada. Cada sensor atua em um ponto estratégico do sistema, monitorando variáveis críticas que, quando fora dos padrões, podem comprometer a eficiência, gerar falhas ou até mesmo danificar componentes.
Vamos entender detalhadamente a função e importância de cada um.
Sensor de Temperatura: Controle Fino da Climatização
O sensor de temperatura é, provavelmente, o mais conhecido entre os técnicos. Ele pode estar localizado em diversos pontos do sistema: na serpentina evaporadora, na condensadora, no retorno de ar e até no controle remoto em alguns modelos.
Sua função é informar à placa eletrônica qual é a temperatura do ambiente ou do fluido refrigerante em determinados trechos do circuito. Com isso, o sistema ajusta o funcionamento do compressor e do ventilador para alcançar a temperatura programada pelo usuário.
Sinais de falha em sensores de temperatura incluem:
- Ventoinhas que não desligam ou não ligam;
- Compressor que liga e desliga frequentemente (ciclagem anormal);
- Código de erro na UCE relacionado a sensor;
- Temperatura ambiente mal regulada, mesmo com o aparelho em funcionamento.
Quando há suspeita de defeito, o ideal é utilizar um multímetro com escala de resistência para comparar a leitura do sensor com as especificações técnicas do fabricante. Também é possível aquecer levemente o sensor e observar se há variação no valor da resistência.

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Sensor de Pressão: Segurança e Performance
O sensor de pressão monitora o circuito de fluido refrigerante, geralmente na linha de descarga (alta pressão) ou na linha de sucção (baixa pressão). Ele protege o sistema contra pressões excessivas ou muito baixas, que poderiam danificar o compressor ou indicar fuga de gás.
Esses sensores atuam como interruptores: abrem ou fecham o circuito elétrico dependendo do valor de pressão detectado, sinalizando à UCE que o sistema está fora do normal. A atuação imediata pode desligar o compressor para evitar danos maiores.
Problemas comuns relacionados ao sensor de pressão:
- Aparelho liga, mas o compressor não entra em funcionamento;
- Aparelho desliga com código de erro mesmo com boa carga de gás;
- Desligamentos frequentes durante o ciclo de refrigeração.
Sempre que houver suspeita de problema com o sensor de pressão, o ideal é realizar medições com o manifold e comparar os valores com as condições de operação. É importante verificar se há obstruções no circuito ou se o fluido refrigerante está na quantidade adequada.
Sensor de Umidade: Conforto e Qualidade do Ar
Menos comum em equipamentos básicos, o sensor de umidade é um recurso presente em modelos mais avançados ou com foco em conforto e purificação do ar. Ele é responsável por medir a umidade relativa do ambiente e auxiliar a UCE no controle da desumidificação.
Durante dias muito úmidos, o sensor pode indicar à unidade a necessidade de operar por mais tempo na função “dry” ou em um ciclo de refrigeração mais prolongado, garantindo não apenas o conforto térmico, mas também evitando mofo, bolor e sensação de abafamento.
Quando um sensor de umidade falha, o usuário pode notar:
- Ambiente sempre úmido, mesmo com o ar ligado por horas;
- Falta de precisão na função de desumidificação;
- Aparelho que opera continuamente sem desligar.
Para testar esse tipo de sensor, é necessário equipamento específico ou a substituição por uma peça compatível para verificação cruzada. Em geral, o teste de bancada é a maneira mais segura de avaliar o desempenho real do sensor de umidade.
Diagnóstico Integrado: A Importância da Interpretação Correta
Os sensores são apenas transmissores de dados. O verdadeiro desafio do técnico refrigerista está em interpretar corretamente as leituras e sinais que o sistema apresenta. Um erro de diagnóstico pode levar à substituição desnecessária de componentes caros ou à negligência de um problema maior, como um bloqueio no sistema ou falha na placa.
É essencial trabalhar sempre com instrumentos calibrados, documentação técnica em mãos e conhecer o comportamento esperado dos sensores em diferentes modos de operação.
Outra dica valiosa: sempre avalie a fiação e os conectores. Muitos sensores são trocados sem necessidade, quando na verdade o defeito está em um mau contato ou oxidação no terminal.
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