Tema precisa ser prioridade em empresas, pensando na produtividade de funcionários
Realizada pelo programa Harvard Healthy Buildings, nos Estados Unidos, uma pesquisa identificou que a qualidade do ar interno interfere na função cognitiva, na capacidade de concentração, no tempo de resposta e no processamento de informações.
Em locais de trabalho, o estado do ar no ambiente interior diminui o rendimento de funcionários, atingindo a capacidade de produção da empresa. Ao menos é o que concluiu o estudo publicado como artigo na Environmental Research Letters, em 09 de setembro.
A ventilação e a qualidade do ar em escritórios e no espaço externo – esse último por causa da troca de ar que acontece nas janelas e nas portas -, foram analisadas pelo estudo. Outros pontos investigados pela universidade são os níveis de partículas finas presentes no ar, incluindo poeiras, partículas de fumo e produtos de limpeza suspensos no ar.
No total, foram avaliados o comportamento de 302 profissionais de escritórios nos Estados Unidos, na China, no Reino Unido, na Índia, no México e na Tailândia. Os participantes precisaram resolver problema simples de matemática e realizar o teste Stroop, que consiste em nomear a cor em que uma palavra está escrita.
A pesquisa identificou que em ambientes com concentração maior de partículas finas e taxas de ventilação mais baixas, as pessoas apresentaram um desempenho inferior. O resultado disso é o tempo de resposta mais lento e redução da precisão em uma série de testes cognitivos, causadas pela baixa qualidade do ar interno.
Conforme os autores do estudo, o estado do ar no ambiente interior precisa receber atenção nos ambientes de trabalho. Assim garante locais mais saudáveis e funcionários mais satisfeitos e concentrados.
Redação WebArCondicionado
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