Redação do Portal WebArCondicionado
Você já ouviu a expressão “prostituição do setor”? Hoje vamos entender melhor os preços cobrados nas instalações de ar-condicionado e por que a expressão “profissão prostituída” aparece tanto entre os comentários dos profissionais.
O barato sai caro?
A gente sabe que com a situação econômica do Brasil está cada vez mais difícil manter uma cartela de clientes e, consequentemente, um faturamento que corresponda às nossas necessidades.
Porém, sabemos também que hoje em dia, ninguém mais quer ficar sem ar-condicionado em casa. Se até no Sul anda fazendo calor no inverno, não é difícil imaginar como deve ser em outras regiões mais quentes. E nos dias de frio intenso? O ar-condicionado também é o melhor amigo do consumidor no quesito climatizar o ambiente e deixá-lo confortável.
Então por que não temos um preço mínimo? Por que alguns profissionais cobram tão pouco por um serviço que é tão complexo e que precisa de tanto estudo para ser excelente? Talvez porque esse serviço não seja excelente? Talvez porque aqueles que cobram tão pouco não estejam devidamente qualificados? Os chamados “penduradores de ar” existem por que não há uma legislação? Um registro de fato entre os profissionais de climatização?
Queremos “ouvi-los” profissionais de climatização? Qual a sua opinião sobre isso e como a gente poderia reverter esse problema que está cada vez pior?
Os melhores técnicos e qualificados não baixam o preço, sempre tem cliente, propaganda boca a boca.
Boa tarde, acredito que as fabricas poderiam mudar este cenário, exigindo das distribuidoras que instalem apenas com técnicos credenciados, caso contrario ocorreria a perca da garantia, ai sim, melhorariam o mercado.
A situação dos refrigeristas só vai mudar quando houver a regulamentação da profissão.
Temos todas as normas, normatizacoes, regras, sindicato, classe profissional e toda buroclacia necessaria para Ar Condionado, quem trabalha de acordo com elas tem seu custo maior, recolhimerto de impostos, contribuicao sindical, seguro de vida, INSS, curso de .NR10, .NR35, recolhimento de ART de engenheiro responsavel, cursos, treinamentos, ferramentas, equipamentos de seguranca e outros. Quem trabalha na legalidade acaba focando o trabalho em locais que exigem isso tudo e aceita pagar a mais por isso, e fica esse servico informal para o cliente que quer so preco, como existe em todas as areas.
Boa noite, acredito que se houvesse um sindicato resolveria em partes. Pois com a criação de um sindicato até que no começo iria inibir um pouco mais depois iria piorar. Por que também o cliente não quer saber de qualidade e sim preço. Não temos força o suficiente para melhorar o mercado prostituído. Ajudaria muito se as lojas se filiasem aos sindicatos também.
Deveria ter um sindicato que controlasse as empresas e autonomos com certificados e treinamentos, sem esses requisitos estaria impossibilitado de fazer os serviços, e se pegar fazendo cagada é multa grave.
Seria uma boa mesmo Felipe.
Minha opinião, é que cada município deveria ter um série de regras para o funcionamento dessas ” empresas”, exigir CREA, e cursos técnicos desses profissionais pois já vi aparelhos caírem de parede e de marquise por falta de qualificação do profissional, além é claro do preço sempre ser quase que metade!
Verdade Yarley. O problema é que o consumidor parece não estar preocupado, infelizmente.