Uma estudante filipina de 19 anos de idade descobriu, meio que sem querer, uma forma de refrigeração que não utiliza HCFCs – ou seja, o famoso fluido refrigerante. Maria Yzabell Angel Palma, da cidade de Bicol, nas Filipinas, foi reconhecida pela Federação Internacional de Inventores depois de desenvolver o chamado “AirDisc”, traduzindo para o português, “Disco de Ar”.
O pai da estudante, Bernardo, é engenheiro mecânico e ajudou a garota a desenvolver o projeto. A princípio a menina estava querendo fazer um forno eco-sustentável para um trabalho da escola em 2016. O resultado, entretanto, acabou sendo outro bem diferente quando perceberam que o aparelho estava liberando ar-frio pelas saídas de ar.
Como funciona o Disco de Ar?
Pensando no projeto, eles chegaram ao que, hoje, é o coração dessa descoberta: um compressor funcionando internamente a tanques com entradas de ar, que através do movimento concêntrico dos discos, coleta o ar ambiente e o comprime do lado de dentro. O calor então é separado e as moléculas são liberadas outra vez, a uma temperatura mais baixa daquela em que foram coletadas.
O futuro da invenção
Palma já foi admitida e em breve deve começar o curso de Engenharia Mecânica na Universidade De La Salle, em Manila, seguindo os passos do pai. Várias entidades asiáticas do setor de refrigeração já reconheceram o potencial da invenção, o que levou a conquista de importantes prêmios em competições como “World Inventors Contest 2017”, na Coreia do Sul”, “The International Invention Innovation Competition 2017”, no Canadá, e mais recentemente “The International Intellectual Property Invention, Innovation and Technology Exposition”, na Tailândia neste ano. A estudante diz que, agora, quer patentear e proteger sua máquina “acidental”.
Outra das vantagens do seu compressor, é que ele gasta apenas 350 watts, bem menos do que os habituais 1.200 watts dos condicionadores de ar mais comuns. Palma diz que espera que a tecnologia de compressor de Disco de Ar chegue logo ao mercado, não só nas Filipinas, como no mundo todo.
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Oi. Onde estão os comentários dos engenheiros e outros sobre esta técnica? Aguardo.
Olá, Paulo.
Também estamos aguardando opiniões. Publicamos essa notícia por achar muito relevante e por imaginar que pode ser uma evolução para o setor, mas também aguardamos saber o que os profissionais que atuam com isso estão pensando.
Fique à vontade para levantarmos uma discussão.
Acredito que caso seja eficiente, as gigantes do setor nao deixariam essa ideia sair do papel. Nao na mesma proporção que acontece com os inventores que vira e mexem fazem carros andarem movidos a agua, mas algo seria modificado para que algum tipo de fluido fosse inserido no sistema, nem que fosse um lubrificante ou algo assim.