Redação do Portal WebArCondicionado
São Paulo é maior cidade do Brasil, e como uma das grandes metrópoles do mundo, é um lugar repleto de prédios altos, zonas completamente asfaltadas e poucos focos de parques e áreas verdes. Esse excesso de cimento faz da capital paulista o que ela é, um foco cultural e econômico, mas é também o que a torna uma cidade com altas taxas de poluição e um pouco mais quente do que seria o ideal para a sua região e altitude.
A concentração de poluição urbana deixa a cidade abafada, gera ondas de calor e torna a aparição de chuvas mais repentinas. Ou seja, o normal é que as tempestades se formem rapidamente sobre a capital, o que causa as mudanças meio malucas de tempo durante o dia.
É mais quente do que deveria ser
São Paulo deveria ser uma cidade mais fria. Afinal, ela está a uma altura considerável – mais ou menos 760 metros acima do nível do mar. Além disso, a capital fica relativamente próxima ao oceano, e a umidade que vem da costa somada à altitude deveria fazer com que as temperaturas de São Paulo fossem mais amenas.
Chove muito no verão
Foi a urbanização que fez com que o clima de São Paulo se tornasse mais quente e mais instável também. Os verões são marcados por um calor abafado e úmido devido à alta concentração de chuvas nessa época do ano, é quando o ar-condicionado se faz mais necessário. O calor incessante intercala dias de sol intenso com tempestades marcadas por chuva forte e ventos. A média histórica diz que 80% das chuvas do ano acontecem entre outubro e março.
Cuidado com os problemas respiratórios
Quem sofre com problemas de respiração também não costuma se dar muito bem em São Paulo. Ambientes climatizados são essenciais para a população paulista no geral, mas para quem é atacado da rinite, já é vítima da sinusite ou possui outros tipos de alergias respiratórias, a exposição à atmosfera urbana e repleta de carros é muito prejudicial à saúde. Por isso que prédios, casas e apartamentos com o ar filtrado e renovado são o ideal para quem vive por lá.
O inverno é seco
Os invernos de São paulo costumam ser mais secos, pois chove menos e não há nenhuma grande massa de água próxima. A não ser, claro, o oceano. Porém, a ação litorânea é barrada pela muralha de prédios e pela concentração de poluição sobre a metrópole. O resultado? São Paulo não é uma cidade que é naturalmente úmida.
Não há também uma transição bem marcada entre as estações. Normalmente costuma ser bem quente até a chegada do solstício de inverno, e relativamente frio até o de verão. Os meses de junho e julho são os mais rigorosos nas baixas temperaturas.
Variações de temperatura
Verão: entre 21ºC e 28ºC
Outono: entre 16ºC e 23ºC
Inverno: entre 13ºC e 22ºC
Primavera: entre 15°C e 24°C
Ano: média de 20,1ºC
Recordes de temperatura
O recorde de temperatura mais baixa já registrada na capital paulista foi de 0,8ºC em 1994, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Porém, medições anteriores de outras entidades chegaram a registrar até -3,2ºC, mas isso foi no começo do século passado, em 1918.
A máxima histórica, por outro lado, ficou em 37,8ºC, registrados em 2014. Talvez esse recorde não espante muitos brasileiros que vivem do Rio de Janeiro para cima e estão acostumados com temperaturas similares o verão inteiro. Porém, levando em conta a altitude e localização de São Paulo, é uma temperatura bem elevada.
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