Fujitsu General Brasil

Um bom líder é importante em qualquer empreendimento, e foi sobre isso que falou Katsuya Fujii para a revista Casa&Mercado. Presidente do segmento da Fujitsu focado na área de climatização aqui no país, Katsuya contou como levou sua experiência profissional de gerenciamento para dentro do setor HVAC.

O empresário nasceu na ilha de Sapporo, no Japão e se formou em engenharia mecânica pela universidade de Hokkaido. Desde então já trabalhou em diversos países, acumulando bagagem até ser escolhido para vir trabalhar na Fujitsu General do Brasil.

Os deveres do líder

Katsuya diz que o líder tem de servir de exemplo. Isso não quer dizer apenas explicar o que um funcionário deve fazer, mas acima disso, mostrar o caminho a ser tomado em determinadas situações. O entrevistado também se referiu ao trabalho da liderança de identificar os talentos dentro da sua equipe.

Para ele, uma pessoa de talento normalmente tem atitude e opinião própria. Fujii explica que indivíduos talentosos não costumam esperar por instruções e que normalmente cometem muitos erros, justamente porque não têm medo de tentar e aprender com os imprevistos.

Porém, uma equipe é bem maior do que as pessoas mais talentosas nela. Katsuya afirmou que o melhor modo de manter todo o grupo produtivo é compartilhando informação com todos. Pedir a opinião das outras pessoas e realmente levá-la em conta é outro modo de manter a coesão do trabalho entre os colegas e funcionários. Além disso, o empresário disse que acredita no afeto e respeito no ambiente profissional.

Presidente da Fujitsu General Brasil Katsuya FujiiDiferentes lideranças no Brasil e no Japão

Sobre as diferenças entre liderar no Brasil e no Japão, ele cita que as coisas funcionam de modos muito distintos lá e aqui. Diz que no Japão predomina a cadeia de comando chamada “bottom-up”, que consiste na ideia de um funcionário ir subindo até chegar no superior, podendo ser vetada no caminho.

No Brasil ele diz que as coisas funcionam no sistema “top-down”, em que o superior sempre assume a responsabilidade total e por isso tem que saber escolher que ideias vai aprovar e quais não. Katsuya diz que ambos os modos tem pontos positivos e negativos, mas que em qualquer um deles a liderança precisa ter iniciativa e capacidade de prever negócios futuros.

Ele também acredita que o segredo do sucesso de uma empresa está na qualidade do produto que oferece. Segundo o empresário, a Fujitsu tem um controle rigoroso na sua linha de montagem, e por isso se mantém uma das líderes no mercado. Ele conta que o Multi Split é um dos modelos que eleva a reputação da empresa, pois possibilita a instalação de até 8 evaporadores para apenas um condensador.

O Futuro da Fujitsu no Setor de Climatização

Katsuya fala da crise pela qual passa o Brasil, e diz que para gerenciá-la, a empresa criou um modelo de negócios inéditos que vai apresentar em 2018. Desde a sua chegada no país em 1980, a Fujitsu apostou em inovações – na época, eram os modelos Inverter, e isso fez com que a marca tivesse um diferencial. Enquanto as concorrentes vendiam os modelos tradicionais que apenas resfriam o ambiente, a empresa já tinha disponíveis os aparelhos com ciclos quente e frio.

Para apostar em novos produtos, Katsuya conta que são feitas pesquisas de tendências do mercado brasileiro sobre as necessidades dos consumidores. Essas informações são passadas para o Centro de Desenvolvimento de Produtos da matriz, que fica no Japão. E somente então são desenvolvidos produtos especiais para o mercado local. A próxima aposta da Fujitsu, conta ele, devem ser os aparelhos de ar-condicionado que são ativados por WiFi. 

Redação do Portal WebArCondicionado. Com informações de Casa&Mercado.
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