Soluções desenvolvidas pela Armacell oferecem maior eficiência no isolamento térmico em ambientes críticos
A função básica de um sistema de refrigeração é, além de proporcionar conforto térmico, contribuir para a manutenção das condições assépticas do ambiente em Salas Limpas. Entretanto, muitas vezes a contaminação do ar acaba sendo afetada devido a problemas de instalação e manutenção dos equipamentos de refrigeração. Como explica Henrique Cury, membro do Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno Qualindoor da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento:
“além dos procedimentos normatizados de ventilação, filtragem (NBR 7256) e medições microbiológicos de acordo com a RE 09 da Anvisa, é recomendado o uso de novas tecnologias para inativação dos microorganismos nos próprios ambientes”.
Em ambientes como hospitais e laboratórios, alerta Cury, as contaminações ativas, ou seja, de pessoa para pessoa, exigem alto controle dos equipamentos de climatização para que o risco seja minimizado. “Tecnologias ativas como a foto-catálise avançada, que insufla o Peróxido de Hidrogênio nos ambientes, é um recurso que vem sendo utilizado com frequência para diminuir as contaminações cruzadas”.
A Sala Limpa é um ambiente controlado e utilizado para testes ou manufatura de produtos em que a contaminação por partículas presentes no ar interfere no resultado. Necessária em laboratórios químicos, laboratórios que produzem remédios, fabricação de satélites espaciais, salas de cirurgia, entre outros.
E o uso de materiais adequados e os cuidados na instalação dos equipamentos de refrigeração e tratamento de ar, filtragem e manutenção são fundamentais para evitar a contaminação do ar, segundo André Dickert, engenheiro de Suporte Técnico da Armacell. Dickert reforça que uma Sala Limpa é um local onde é preciso ter um sistema de ar condicionado eficiente e funcionando perfeitamente.
“Existem três objetivos principais na utilização de condicionamento de ar para salas limpas que são manter a temperatura estável, controlar o nível de umidade e garantir a qualidade do ar com filtros”, afirma Dickert.
No entanto, deve-se levar em consideração, não somente a redução nos ganhos de calor, mas também a condensação superficial e, principalmente, a condensação intersticial ou interna. Portanto, segundo Dickert, é de fundamental importância o controle da condensação superficial e da condensação interna dos sistemas de isolamento térmico.
Para prevenir o fenômeno da condensação superficial, a espessura do isolamento deve ser dimensionada de forma que se obtenha uma temperatura superficial externa do isolamento superior à de orvalho, o que vai depender das condições de temperatura ambiente e da umidade relativa do ar onde se encontra a instalação”.
O engenheiro alerta que sem o controle da umidade relativa do ambiente, o risco de ocorrência da condensação superficial irá aumentar com o tempo, provocando riscos à saúde e contaminação do ambiente. Já a condensação interna ocorre devido à diferença de pressão parcial do vapor de água contido no ar, que tende a migrar para dentro do material isolante e encharcá-lo com o passar do tempo. Então, o material tem que ter um alto fator de resistência à difusão do vapor de água (µ).
Segundo a ASHRAE – Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado, são classificados como retardantes ao vapor classe 1, ou barreiras de vapor, os materiais que apresentam valores de Permeabilidade “δ” ≤ 0,10 “perms-in”, ou Fator “μ” ≥ 1.300. “Materiais isolantes com “μ”menor que 1.300 têm que ser recobertos na face externa, ou de maior temperatura, com materiais complementares de espessura delgada e que possuam alta resistência à passagem de vapor, denominados de Barreira de Vapor”, afirma Dickert.
Materiais isolantes térmicos com baixo Fator “μ”, apesar de revestidos com barreira de vapor adicional, encontram-se degradados em função da umidade que se instalou em seu interior, em decorrência de falhas nessa barreira de vapor, resultando na total falência do Sistema de Isolamento Térmico, desenvolvimento de fungos e bactérias e Corrosão Sob o Isolamento (CSI).
Tecnologia em espumas elastoméricas e polietileno
As espumas elastoméricas Armaflex® e as espumas em polietileno de baixa densidade expandido PoliPex® , produzidas pela Armacell, são materiais que há tempo, desde as suas concepções, estão engajadas no “Conceito de Sustentabilidade”, pois não agridem o meio ambiente, tanto na sua fabricação como na sua utilização e descarte, e têm as suas principais características físico-químicas controladas.
São materiais que, além de possuírem baixa condutividade térmica, têm estrutura celular fechada que proporciona uma efetiva barreira de vapor, incorporada ao longo de toda a sua espessura, o que lhes confere um alto Fator de Resistência à Difusão do Vapor de Água (µ), muito acima do mínimo estipulado pela ASHRAE (“μ” ≥ 1.300), dispensando, dessa forma, toda e qualquer cobertura adicional como Barreira de Vapor, minimizando a ocorrência da condensação interna de forma efetiva ao longo do tempo.
São materiais inertes, atóxicos e diante de um incêndio são classificados como autoextinguíveis, não gotejam e não propagam chama. Dessa forma, asseguram ao sistema o benefício da economia de energia aliado ao seu desempenho, durabilidade e segurança ao longo do tempo de funcionamento da instalação, sem necessidade de substituição precoce ou manutenção, reduzindo a quantidade de resíduos e a demanda de recursos naturais para novas fabricações.
Esses materiais, fabricados em tubos pré-formados e mantas, podem ser utilizados em quaisquer sistemas de climatização ou de refrigeração, tanto para o isolamento de tubulações como de dutos ou equipamentos. Além disso, a Armacell disponibiliza toda uma gama de produtos complementares que asseguram uma instalação eficiente.
As espumas elastoméricas AF/Armaflex® BR, além de possuírem incorporado em sua estrutura o aditivo antimicrobiano Microban® que lhes proporciona proteção ativa, o seu alto Fator “μ” contribui para assegurar a Qualidade do Ar Interior (QAI). Tal propriedade aliada à sua natureza fazem com que esses materiais não agreguem altos índices de umidade com o passar do tempo e, com isso, também minimizam os riscos da Corrosão Sob o Isolamento (CSI) e não contribuem para o desenvolvimento de fungos e bactérias.
Além disso, não são fontes ideais ou veículos de contaminação, aliado ao fato de não liberarem quaisquer tipos de fibras ou partículas, são ideais para aplicações em ambientes onde tais características são exigidas, como salas limpas, ambientes internos, alimentícios, farmacêuticos, hospitalares, entre outros.
Com infomações Armacell
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