Uma parceria entre duas grandes fabricantes está sendo comentada no mercado. De acordo com o jornal asiático Nikkei, a Panasonic e a Daikin irão se unir para produzir aparelhos de ar condicionado.
Com essa aliança, ambas as empresas pretendem implementar processos de fabricação mais eficientes, a fim de aumentar suas vendas na Ásia inicialmente. Além disso, também deve haver ênfase nos mercados emergentes e uma expansão para o resto do mundo através do desenvolvimento de modelos com menor impacto ambiental.
Kazuhiro Tsuga e Masanori Togawa, presidentes da Panasonic e da Daikin, respectivamente, concordaram em uma reunião recente sobre a negociação em selar a aliança no próximo verão europeu, que inicia-se no final do mês de junho.
Líderes de mercado
O possível acerto entre as duas fabricantes pode render grandes números no comércio dos aparelhos. Enquanto a Daikin lidera o mercado mundial de condicionadores de ar, a Panasonic domina o mercado japonês do setor.
Em 2015, a Daikin alcançou um volume de vendas acima de US$ 18,4 bilhões (cerca de R$ 64,1 bilhões), batendo recorde. A empresa vê os mercados emergentes como uma chance de elevar o valor para US$ 27,5 bilhões (aproximadamente R$ 95,8 bilhões) durante este ano, de acordo com as previsões.
A Panasonic, por sua vez, estabeleceu o objetivo de duplicar o volume de negócios com a nova parceria. A ideia é alcançar US$ 64,3 milhões (mais ou menos R$ 224,2 milhões) até março de 2019, número mais reduzido por estar enfrentando condições mais duras, tais como a desaceleração da economia chinesa.
Além do fornecimento dos aparelhos, a dupla também considera trabalhar em conjunto para adotar fluidos refrigerantes ambientalmente mais amigáveis.
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