São José dos Pinhais (PR) – O hipermercado Condor Super Center é o primeiro estabelecimento a utilizar o dióxido de carbono – R744 (CO2) em seu sistema refrigeração. A ação é inovadora, pois o Condor é o único hipermercado na América do Sul que adotou o uso do R744.
O gás R744 (CO2) é aplicado no sistema dos congelados de todo o estabelecimento em substituição aos fluidos refrigerantes que agridem a camada de ozônio. A loja possui ainda diversos outros aspectos voltados à sustentabilidade, como o aproveitamento da luz natural através de clarabóias instaladas na cobertura. A iluminação artificial tem sensores instalados para se ajustar conforme a incidência de luz natural. E também a água da chuva é captada para a irrigação de jardins e descargas sanitárias.
Características do sistema dióxido de carbono – R744 (CO2)
Conforme o gerente de obras da Eletrofrio, Ivair Lucio Soares Junior, falou ao site Engenharia e Arquitetura: “trata-se de um sistema de refrigeração em cascata que utiliza o CO2 como fluido refrigerante no estágio de baixa pressão (subcrítico) com expansão direta para atender os equipamentos de congelados (câmaras e ilhas de congelados). Já nos equipamentos de resfriados, o propileno glicol é utilizado como fluido de transferência de calor num circuito bombeado que circula nos condensadores cascata CO2 e também nos expositores e câmaras de resfriados. No estágio de alta pressão é utilizado o R134a com carga de refrigerante muito reduzida, atuando somente no resfriamento do propileno glicol.”
“Estamos muito otimistas com essa nova tecnologia utilizando o CO2 como refrigerante. De certa forma o sistema é simples e fácil de operar, o que ajuda inclusive a convencer o cliente deste tipo de solução, a partir do momento que temos uma pressão mais constante, uma temperatura do expositor ou da câmara mais constante, há uma estabilidade melhor na temperatura interna, o que faz com que tenhamos menos partidas e paradas de compressores no rack e, ainda, com melhor precisão desta temperatura podemos ajustar o set point de forma mais precisa e até mesmo em um ponto maior, ou seja, de forma prática, não é necessário, por exemplo, ajustar -30°C nos congelados para atender a temperatura final, pois com menor variação entre a mínima e a máxima podemos ajustar em -28°C que já é suficiente para atender o objetivo final de temperatura no ambiente”, explica Soares Junior.
FONTE: site Engenharia e Construção
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