Por Hilton Santos – Colunista do WebArCondicionado

O ar condicionado de condensação remota ou Split, como é mais conhecido, tornou-se nos últimos anos, devido à grande variação de temperatura no país, o sonho de consumo de muita gente. Junto à economia de energia elétrica e a variação de modelos e capacidades tornou-se o sistema mais vendido.  Segundo a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento), o crescimento foi de mais de 30% nos últimos dois anos.  Apesar da retração da economia nos últimos meses, o Split representa cerca de 70% das TR’s (toneladas de refrigeração) instaladas no Brasil.

A pesquisa mostra que esse tipo de produto ainda vai permanecer muito tempo como um dos principais itens vendidos no mercado de climatização. O cuidado fica para o consumidor, muitas vezes desinformado, em contratar um serviço de instalação responsável e qualificado. Apesar de muitas empresas terem instaladores cadastrados para tal fim, nem todos são realmente preparados, o que às vezes causa transtornos e até prejuízos para quem compra. Os fabricantes divulgam dentro das vantagens do produto que é de fácil instalação, o que é verdade, mas aí abre a oportunidade para profissionais pouco instruídos e até mal intencionados.  O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) vem em alguns Estados conscientizando a população para a solicitação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Nela são declarados os principais dados do contrato firmado entre o profissional, que deve ter habilitação legal e conhecimento técnico, e seu cliente – no caso de profissional autônomo, ou entre contratado e contratante em caso de profissional com vinculo empregatício.

O mercado brasileiro de ar condicionado em 2014 se comportou da seguinte forma: 74% representou a venda de Splits domésticos, enquanto as centrais de ar responderam por 11% das vendas. Outros 14% foram responsáveis pela venda de janeleiros e 1% foi a venda dos VRF’s (fluxo de gás refrigerante variável, desenvolvido para grandes residências e edifícios comerciais de médio e grande porte). Dentre os compradores de Splits, 33% levou em consideração o preço, mas 20% optou por qualidade, loja e confiabilidade. Os demais percentuais se dividiram em modelo, consumo de energia, recursos técnicos, durabilidade e impacto ambiental.  Mesmo com as vendas no país deixando a desejar o mercado de split projeta um crescimento de 10% para o ano de 2016.

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