Corpo humano possui filtro natural, mas processo fica ameaçado em ambientes com quantidades amplas de micropartículas
Com a pandemia da Covid-19, ganhou força a necessidade de cuidados com a qualidade do ar interno e o perigo de partículas, sejam de vírus ou de bactérias, em ambientes fechados e sem ventilação. Um ambiente com ar interior saudável depende da filtragem capaz de impedir que os poluentes cheguem até as pessoas daquele local.
A filtragem melhora a qualidade do ar interno e protege o sistema respiratório, que tem ferramentas para expelir ameaças, mas pode ser danificado com quantidades amplas de micropartículas. Dois representantes da ASBRAV participaram IV Fórum bauKultur que debateu a qualidade do ar interno, convidados pela AHK-RS – Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul.
Um dos participantes foi Mário Alexandre Möller Ferreira – vice-presidente da ASBRAV (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação).
“O corpo humano é capaz de filtrar micropartículas até um certo tamanho. A partir de 2,5 micrômetros, elas conseguem invadir os pulmões e levar perigo à saúde. As doenças, aliás, não se limitam as respiratórias e podem também afetar o coração”, explica Möller.
Conforme Möller, o cuidado com o ar interno é fundamental e deve ser diário, pois são os locais em que ficamos a maior parte do tempo. “Pesquisas indicam que 90% do tempo estamos em ambientes internos, sujeitos a nos contaminar com partículas, bactérias, por exemplo”, pontua ele.
Ele afirma que a baixa qualidade do ar acontece pela grande densidade humana. “Muitas pessoas concentradas no mesmo ambiente piora o ar. Por exemplo, em aglomerações”, acrescenta o vice-presidente da ASBRAV.
O outro representante da associação foi Eduardo Gus Brofman – presidente do Conselho Deliberativo da ASBRAV. Ele explica que aumentar a renovação do ar, a desinfecção e os sistemas de exaustão, devem ocorrer aliado as ações de controle, mediação e manutenção.
“A filtragem tem impacto direto no consumo de energia da ventilação com o sistema de ar condicionado. A renovação de ar traz impacto no consumo com a refrigeração”, complementa Brofman.
Com informações da ASBRAV
Deixe seu Comentário