O Ministério Público do Estado de Rondônia solicitou ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia que realizasse novas inspeções em empresas de refrigeração do município de Vilhena. Isso porque na última fiscalização feita na cidade, das 15 empresas vistoriadas, apenas duas estavam regulares.
Entre os problemas encontrados estavam a ausência de registro da empresa e falta da Anotação de Responsabilidade Técnica de serviços executados no CREA-RO.
Entre as atividades que são fiscalizadas, estão a manutenção e a instalação de centrais de ar e câmaras frias, pois esses equipamentos envolvem manuseio de gases, que podem causar explosões e gerar problemas na parte elétrica.
“E caso não seja feita a instalação elétrica de maneira adequada, isso pode gerar um incêndio. Sem contar, com o acúmulo de ácaros, bactérias, que desencadeiam uma série de doenças respiratórias aos que frequentam o ambiente. Por isso, é indispensável a presença de profissionais habilitados para garantir a qualidade na execução destes serviços. O ideal é que a manutenção seja feita a cada seis meses”, explicou o gerente de fiscalização do Conselho, Cícero Stresser ao jornal RondoNotícias.
E conforme explica o Conselho, somente os profissionais credenciados podem realizar o serviço, após emitir registro de ART junto ao órgão.
Além disso, o Ministério da Saúde determinou a elaboração de um Plano de Manutenção, Operação e Controle, o PMOC para os ambientes refrigerados. E caso ele não seja executado, pode ser desencadeado no local a Síndrome do Edifício Doente.
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