Empresas brasileiras recebem financiamento para investir em energias renováveisQue o ar-condicionado é uma das maiores invenções da atualidade ninguém tem dúvida. Com a queda no valor de compra e manutenção que o aparelho vem registrando nos últimos anos, ele tornou-se mais acessível a quase todas as classes sociais.

Mesmo com o avanço da tecnologia, um dos maiores vilões dos sistemas de climatização continua sendo os fluidos refrigerantes utilizados nos aparelhos. Nos últimos anos foram produzidas novas alternativas como os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), com potencial 90% menor de agressão ao meio ambiente que seu antecessor, o clorofluorcarbono (CFCs). Esse deixou de ser utilizado pelos países que aderiram ao Protocolo de Montreal, pois afeta a camada de ozônio. Entretanto, descobriu-se que os HCFCs acentuam o efeito estufa, piorando o aquecimento global.

Preocupados com o futuro do planeta, cientistas vem desenvolvendo soluções, mas, até agora, nenhuma alternativa 100% ecológica foi encontrada. Outras medidas foram tomadas anteriormente, como o sistema retrofit que consiste em modificar e melhorar equipamentos ultrapassados para diminuir o seu grau de poluição. Na climatização, o retrofit funciona substituindo o fluido refrigerante antigo dos aparelhos de ar condicionado por outro menos nocivo.

Brasil sobe no ranking de atratividade para energias renováveis
Posição anterior e atual dos paísesDe acordo com o relatório feito pela norteamericana Ernst & Young, uma das maiores empresas de auditoria, impostos, finanças e contabilidade do mundo, no ano passado o Brasil foi um dos países que apresentou aumento no índice de atratividade para energias renováveis. O país ficou em 12º lugar, subindo duas posições em relação a 2012. Os cinco leilões de energia renovável, incluindo o primeiro exclusivamente de energia solar, realizado no dia 18 de novembro de 2013, contribuíram para o crescimento do País na lista. Nos leilões, os empreendedores que ofereceram o menor preço de venda da energia tiveram os contratos firmados e tem até três anos, a partir da contratação, para começar a produzir e distribuir aos consumidores da área geográfica em que atuam. Neste caso são os estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e em Santa Catarina.

Empresas de energia terão linhas de financiamento
Para apoiar os projetos de eficiência energética e reduzir os impactos ambientais causados pela emissão dos gases tóxicos, bancos nacionais estão criando para este ano linhas de financiamento. Empresas que desejam investir tanto em pesquisas quanto na substituição de equipamentos e máquinas antigas por outros menos poluentes, poderão recorrer aos financiamentos. A Caixa Econômica Federal que ainda não definiu uma data, pretende lançar, em parceria com o banco alemão KfWBankengruppe, uma linha de crédito de 150 milhões de euros (cerca de R$ 480 milhões), para médias e grandes empresas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já possui uma linha de crédito, o Proesco – Programa de Eficiência Energética, e estuda aperfeiçoá-lo, para simplificar o processo. Pois, muitas empresas que recorrem ao banco são de pequeno e médio porte e possuem dificuldades burocráticas e de depósito de garantia para terem acesso aos recursos.

Podem solicitar o empréstimo:
* Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ESCO);
* Usuários finais de energia;
* Empresas de geração, transmissão e distribuição de energia.
Dentre os principais beneficiados estão: Iluminação, motores, ar comprimido, bombeamento, ar condicionado e ventilação, refrigeração e resfriamento.

Como solicitar:
As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas ao BNDES por meio de Consulta Prévia, preenchida segundo as orientações do relatório de informações da PROESCO,  e enviado para:

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
Área de Planejamento – AP
Departamento de Prioridades – DEPRI
Av. República do Chile, 100 – Protocolo – Térreo
20031-917 – Rio de Janeiro – RJ

Redação do Portal WebArCondicionado.
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