Proposta é direcionada para prédios da administração pública federal
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que determina a redução no consumo de luz em órgãos federais, passa a valer nesta quarta-feira (1). Com objetivo de diminuir a luz usada de 10% a 20%, entre setembro de 2021 e abril de 2022, a regra é válida para estruturas de ministérios, de autarquias e de fundações federais.
A meta de redução terá como base a média de energia elétrica consumida nos mesmos períodos dos anos de 2018 e de 2019. Uma das orientações do decreto diz respeito ao uso de ar-condicionado, que deverá ocorrer a partir de 24°C. O decreto também recomenda em relação ao aparelho de climatização:
- Manter as portas e as janelas fechadas quando estiver ligado;
- Desligar quando o ambiente estiver desocupado;
- Utilizar apenas ventilação natural nos dias com temperaturas amenas.
Outras recomendações são para que computadores sejam programados para entrar em modo de espera quando o usuário se afasta, e que seja reduzida a iluminação de corredores e de garagens. Diante de muitos aparelhos antigos, que geralmente consomem mais energia, o decreto sugere a compra de equipamentos com maior eficiência energética.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a administração pública dispõe de uma parcela significativa do consumo total de eletricidade. São mais de 22 mil edificações próprias e 1,4 mil imóveis alugados, como escritórios, escolas, hospitais e universidades.
“Com as medidas, o governo federal espera reduzir o consumo de energia elétrica no seu âmbito interno, colaborando com as medidas decorrentes da atual crise energética. O decreto estabelece ainda a criação de Comissão Interna de Conservação de Energia – CICE, em cada órgão ou entidade”, informa o Ministério de Minas e Energia.
Redação WebArCondicionado
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