Responsável pela FEBRAVA explica que equipamentos modernos já possuem essa função específica, mas procedimentos como limpeza e manutenção diminuem os riscos de proliferação de doenças
Depois da pandemia de Covid-19, os termos “controle de agentes biológicos” ficaram mais populares. Se antes eram comuns nos filmes de ficção científica, passaram a fazer parte diariamente dos noticiários e figurar na lista de preocupação nas residências e empresas. Com isso, o ar-condicionado ganhou evidência, seja com novos modelos com funções e filtros específicos, seja na manutenção e limpeza detalhadas, principalmente no inverno, época em que, historicamente, as doenças respiratórias aumentam.
Por definição, agentes biológicos podem ser bactérias, vírus, protozoários, parasitas, fungos, produtos químicos ou toxinas. De acordo com informações da sociedade brasileira de infectologia, as doenças respiratórias mais comuns no inverno são infecções como gripes e resfriados, sem descartar a Covid-19, que ainda não está sob controle total. Além disso, a época também costuma registrar aumentos de sinusite, crises de asma e bronquite.
Boa parte deste aumento é creditado ao maior tempo das pessoas em ambientes fechados, o que é comum na estação. Neste cenário, os sistemas de ventilação e climatização pedem atenção. Para Ivan Romão, gerente responsável pela FEBRAVA, evento que reúne a cadeia de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento de ar e de águas, é importante observar os intervalos de manutenção, mas também a diversidade de equipamentos disponíveis. “Nos modelos tradicionais ou mais antigos, a limpeza periódica feita da maneira correta já é uma forma de reduzir riscos. Em relação aos aparelhos modernos, alguns com tecnologia embarcada para eliminação de vírus e bactérias, é preciso observar se não há necessidades específicas indicadas pelo fabricante”, diz.
O executivo indica que pelo menos uma vez por ano os aparelhos precisam ser limpos. Enquanto a avaliação dos aspectos gerais, como quantidade de sujeira visível nos componentes externos e na entrada e saída de ar podem ser feitos por qualquer pessoa, é importante que a manutenção completa seja feita por um profissional, que fará a desmontagem do equipamento para ajuste ou troca de peças, quando necessário. “Existem, ainda, os casos dos aparelhos com recursos de limpeza automática ou com sistemas que geram alertas, mas, mesmo assim, é recomendável a avaliação de empresas especializadas”, completa.
Quente ou frio – manutenção preventiva
Alguns aparelhos têm a função “quente”, também chamada de ciclo reverso. Neste processo, o equipamento traz o ar externo para dentro do ambiente, aquecendo-o por meio de bomba de calor. A temperatura, no geral, pode ser regulada até 32º C. “É importante falar disso porque derruba a ideia de que ar-condicionado só é utilizado no verão. Por isso, os cuidados preventivos devem ocorrer sempre, independentemente da época do ano”, reforça Ivan.
Enquanto no Brasil o foco no momento é maior conforto para enfrentar as baixas temperaturas do inverno sem descuidar da saúde, é preciso lembrar que, de maneira geral, o clima no planeta está mais quente. Segundo estudo da Organização Meteorológica Mundial, há 66% de chances de a média anual de aquecimento ultrapassar o limite de 1,5ºC, considerado seguro, entre 2023 e 2027. Isso movimenta o mercado de refrigeração de maneira acentuada, mas também traz preocupações sobre os impactos de uso.
“Tão importante quanto discutir o papel dos aparelhos e sistemas de ar-condicionado é a busca dos players do setor por maior eficiência, diminuindo a demanda global por energia elétrica, uma das principais preocupações do setor. Esse é justamente um dos pilares da edição deste ano da FEBRAVA, onde serão apresentadas não só as novidades em máquinas e serviços, mas o preparo da indústria para lidar com o momento do mercado e com novos perfis de consumo”, finaliza Romão.
O evento é gratuito para os profissionais do setor e o credenciamento pode ser feito por pelo site.
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