Estudo publicado na Environmental Health Perspectives observou o impacto das altas temperaturas, em específico, na mortalidade de pessoas com mais de 65 anos de idade
Basicamente, os pesquisadores desenvolveram modelo de avaliação de vários estudos correlacionados e analisaram os picos de calor e o risco de morte. Os idosos foram alvo deste estudo, pois passam de 80% a 90% do tempo em casa e são mais vulneráveis.
Naqueles casos, o impacto da exposição ao calor interno é algo frequente. Em estudos anteriores, já era mostrado a relação entre picos de calor e o aumento do número de hospitalizações ou chamadas de emergência (problemas cardíacos e desidratação, entre outros).
Os resultados destas pesquisaram evidenciaram que a saúde de crianças, idosos ou pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis ao calor ao interno.
Para avaliar o impacto do calor interno, os pesquisadores coletaram dados na cidade Houston, no Texas (EUA). Este modelo combinou os seguintes dados, levantados entre 2000 e 2015.
- O número de mortes, obtido a partir de atestados de óbito fornecidos pelos Serviços de Saúde do Texas, que especificam a causa da morte;
- O número de hospitalizações de emergência;
- Concentração de ozônio e dados meteorológicos;
- Um modelo energético de edifícios (baseado na ferramenta EnergyPlus, já desenvolvida pelo Departamento de Energia dos EUA) – modelo usado para estimar a temperatura interna hora a hora.
Impacto do calor interno na saúde de idosos é subestimado
Diversos números podem ser extraídos, pois a principal razão do estudo é fornecer uma ferramenta reutilizável para prevenir riscos relacionados ao calor. Durante os períodos de verão, entre 2000 e 2015, as temperaturas internas variaram entre 23°C e 48,5°C.
Foram encontrados os seguintes números para pessoas com mais de 65 anos, no Condado de Harris, no Texas:
O impacto do calor na saúde é algo subestimado, segundo os estudos apontaram. Outros pontos são as lacunas de conhecimento em relação ao calor interno e à saúde, vulnerabilidade e capacidade adaptativa.
O estudo permite quantificar como a exposição ao alto calor interno está associado ao aumento de resultados adversos à saúde, especialmente morte, entre a população idosa.
Dados adicionais serão necessários para entender melhor a variação nas condições térmicas internas, particularmente em residências com ar-condicionado central.
Redação WebArCondicionado – Com informações do Instituto Internacional de Refrigeração
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