Como costumamos tratar aqui no Portal WebArcondicionado, as energias renováveis tem sido cada vez mais renovadas, principalmente no Brasil. Agora, segundo dados da ONU, os investimentos nesse setor atingiram no mundo o valor de 286 bilhões de dólares em 2015. O índice é um dos mais altos já registrados, e foi maior que o dobro do registrado para os recursos gastos com carvão e gás pela primeira vez.
Além de desse recorde, 2015 também foi o primeiro ano em que as nações em desenvolvimento apostaram mais em energias limpas do que os países desenvolvidos, e dessa vez o Brasil esteve entre os dez maiores investidores do mundo.
Essas informações foram publicadas em um novo relatório elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com o organismo de Finanças de Nova Energia da Bloomberg (BNEF) e o Centro de Colaboração para o Clima e o Financiamento de Energia Sustentável da Escola de Frankfurt e da agência da ONU.
Sustentabilidade em crescimento
A pesquisa revela que fontes renováveis geraram 134GW (gigawatts) adicionais em 2015 em comparação com os 106GW produzidos no ano anterior. Esse valor equivale a 54% de toda a potência energética adicional produzida em 2014. Essa quantidade de energia limpa impediu que 1,5 gigatonelada de gás carbônico fosse liberada na atmosfera. Desde 2004, países teriam investido 2,3 trilhões em energias renováveis.
Somados, os investimentos da China, Índia e Brasil, os “três gigantes” registraram um aumento de 16% em 2015, alcançando 120,2 bilhões de dólares. A China responde pela maior fatia deste volumoso orçamento: quase 100 bilhões.
Já os recursos do Brasil foram calculados em cerca de 7 bilhões. A maior parte dos investimentos foi destinada à produção de energia eólica (5,7 bilhões). Estimativas indicam que esse tipo de energia produziu dois GW a mais em 2015 para o país.
Também no ano passado, pela primeira vez, os projetos brasileiros em energia solar alcançaram a casa das centenas de milhões, chegando a 657 milhões de dólares. Segundo o relatório, isso poderia indicar o início de um novo grande mercado para o uso de placas fotovoltaicas.
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