Segundo o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, braço das Nações Unidas para o clima, Petteri Taalas, esse foi um dos anos mais quentes da história, desde que começaram o os registos no século XIX. A notícia foi dada durante a abertura da Conferência da ONU para o clima (COP 23) na Alemanha.
“Os últimos três anos estiveram entre os três primeiros lugares em termos de registros de temperatura. Isso faz parte de uma tendência de aquecimento de longo prazo. Tivemos um clima fora do comum, incluindo temperaturas superiores a 50ºC na Ásia, furacões recorde no Caribe e no Atlântico e uma seca implacável na África Oriental”, disse Taalas.
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O que mais impressiona é que neste ano o calor não teve influência do El Niño, como em 2015 e 2016. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2017 as temperaturas chegaram a 1,1ºC acima da era pré-industrial e tudo indica, que as emissões de CO2, metano e óxido nitroso, é a principal causa disso.
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